DÁDIVA ETERNA

DÁDIVA ETERNA

Aprendo com o que me pertence:

a alma que pouco conheço;

mas o bom senso me ensina,

a sempre melhor me conhecer.

Como gosto de está comigo,

o que menos faço é ser ocioso;

e me uso pra fazer algo útil,

como absorver e semear amor.

Os retalhos oníricos que não

me servem, os arquivo no casulo

da alma; e após os aprimoro,

em novos sonhos circunstantes.

Tão difícil quanto conhecer-se,

é distinguir-se da vida física;

daí, a necessidade de aprender

a interiorizar-se, revelando-se

um ser que transcende o existir

carnal; aprendo com o que Deus

me doa pra ser eterno - o Espírito!

Da distinção entre o bom e o ruim,

o bem e o mal, me exemplo com

o que melhor me edifique. Deus

permite que eu erre, bem como

me corrija, em prol de meu ditoso

evoluir. O morrer é tão ilusório

que, quando o corpo dorme,

restaurando o vigor físico, existe

o ensaio desse morrer carnal,

quando o Espírito exerce a sua

projeção astral momentânea,

interagindo com os seus irmãos

espirituais. Então, no ensaio

da morte física, enquanto o corpo

dorme, o Espírito, por assim

dizer, treina sua vida no plano

espiritual eterno. Vida que encarna

em diversas vidas, com um corpo

que lhe é peculiar, o perispírito,

e com o qual aprende a depurar-se

durante as etapas evolutivas

nos dois mundos distintos,

usufruindo da precípua dádiva

eterna que Deus lhe doou:

o próprio Espírito!

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 07/12/2020
Código do texto: T7129685
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