SOFRIMENTO NA CALÇADA
Mesmo tendo a consciência dos
méritos e débitos do espírito imortal,
aquela cena que presenciei
abaixou o meu astral.
Avistei uma menina que
dormia na calçada;
com a garoa que caia
já estava toda molhada.
Ela não se levantou, pois o
seu sono era profundo.
Profundo de fome, raiva ou desespero.
O que será que ela acha desse mundo?
No lugar em que me encontrava
eu nada podia fazer. No momento
lhe enviei uma vibração para
ela se reerguer.
Eu peço à Mãe Maria:
- Socorra aquela futura mulher!
Todos nós somos errantes, mas não
a abandone um minuto sequer.
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