AMIGO TRANSCENDENTE

AMIGO TRANSCENDENTE

Olho o sol,

na área

lateral da casa.

A poesia

me emana

da luz

matutina.

Olha-me e ri,

meu anjo

da guarda

sem asa.

Seu cheiro,

seu estar

espiritual

me fascina.

De seu pensar

angélico

flui a poesia,

que me

fortalece

com energia

benfazeja;

o fluido benigno

se espalha

na moradia,

deixando

no recinto,

a fragrância

florida que areja.

Às vezes,

algo me intui,

pelo simples

olhar,

como agora,

em cuja

visão solar,

gero poesia;

ou alguém,

como um

bom espírito,

a me edificar

com bons

ensinos,

que me

ofereçam

virtuosa valia.

Por trás

do olhar carnal,

há o olhar

espiritual,

que imagina

a maravilha

do poético

instante;

assim,

o poema

é feito

de modo

circunstancial,

mas claro,

com o auxílio

valioso

de um amigo

transcendente.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 01/12/2020
Reeditado em 01/12/2020
Código do texto: T7124905
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