Origem da indignidade humana
Ela não pensa se está certa,
E nem cogita quando errada.
Ela só se mostra se desperta,
Mas se não é camuflada.
Por dias, meses, anos talvez...
Mas se algo muda, ela se atiça.
Torna o corpo todo em liquidez,
Despertando-lhe a pura cobiça.
A igreja a transformou no pecado,
Da origem da indignidade humana.
E reduziu a um mísero condenado,
Àquele que o corpo ela profana.
De acordo com as escrituras,
Ela é a origem do adultério.
Torna lascivas as criaturas.
E é da carne o mal deletério.
Quando serve ao próprio instinto.
Pode conduzir à vil “bestialidade”.
Levar à prática do pecado indistinto,
Contra Deus e a Santa Castidade.
Esse pecado chamado de Luxúria.
Leva o homem à conduta espúria.
Quando associada à ganância,
Alma e bens fazem consonância.
E dobrando-se à crua avareza,
Lança o espírito na impureza.
Adriribeiro/@adri.poesias