Origem da indignidade humana

Ela não pensa se está certa,

E nem cogita quando errada.

Ela só se mostra se desperta,

Mas se não é camuflada.

Por dias, meses, anos talvez...

Mas se algo muda, ela se atiça.

Torna o corpo todo em liquidez,

Despertando-lhe a pura cobiça.

A igreja a transformou no pecado,

Da origem da indignidade humana.

E reduziu a um mísero condenado,

Àquele que o corpo ela profana.

De acordo com as escrituras,

Ela é a origem do adultério.

Torna lascivas as criaturas.

E é da carne o mal deletério.

Quando serve ao próprio instinto.

Pode conduzir à vil “bestialidade”.

Levar à prática do pecado indistinto,

Contra Deus e a Santa Castidade.

Esse pecado chamado de Luxúria.

Leva o homem à conduta espúria.

Quando associada à ganância,

Alma e bens fazem consonância.

E dobrando-se à crua avareza,

Lança o espírito na impureza.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 04/11/2020
Código do texto: T7104232
Classificação de conteúdo: seguro