MEDITATIVO ACERCA DOS MUNDOS

MEDITATIVO ACERCA DOS MUNDOS

Não existe mundo feliz

à alma inferior; existe a ilusão

de se viver num mundo ditoso;

da alma infeliz que o usufrui

com maldade.

Mundo feliz é para a alma

que evolui, desde o seu apuro

intelecto/moral paulatino;

logo, desde que construa

o seu céu interior,

merece, obviamente,

viver no paraíso exterior.

Como pode a alma merecer

um mundo exterior feliz,

sem construir antes

esse mundo feliz em seu interior?

O mau senso da alma presa

no mal, ignora o bom

senso de viver livre no bem.

Mas as maldades nos mundos

internos e externos

lhes são efêmeras;

e o evoluir de ambos

depende das diversas melhorias

no âmbito cognitivo e moral;

assim como as boas conversões

energéticas e vibratórias,

num convívio mútuo

de sintonias edificantes.

A felicidade real, dá-se,

de modo gradual,

pelo bom senso da alma

que anela ser virtuosa:

num estímulo venturoso

da reforma íntima,

à alma inferior que almeja

regenerar-se.

Toda alma ou Espírito,

se destina à vivência

de inúmeras experiências evolutivas,

nos chamados mundo consciencial

e mundo astral.

Cada Espírito é uma consciência

pensante, dádiva de Deus,

tão vivo quanto eterno.

Quando uma alma involui,

não é porque Deus

lhe entrave o evoluir;

mas porque o livre-arbítrio

que lhe foi dado por Deus,

está sendo mau usado;

e que lhe sustenta

a consciência ignara.

Há um mundo que não morre:

é o mundo da razão eterna.

Se sofre e é infeliz, não deixa

de ter vida,

de ser um mundo consciente;

conquanto durante sua imperfeição,

tenha que subviver,

sofrer em seu inferno existencial.

Todavia, enquanto o Espírito

se aperfeiçoa, sua consciência

se alivia, se consola, e é feliz.

Ama, faz o bem e serve;

o que lhe resulta

num bem-estar íntimo,

num céu íntimo,

advindo de sua força moral.

Já os mundos, os astros celestes,

embora existam há bilhões de anos,

não são eternos;

em algum momento

vão desfazer-se, desintegrar-se

e espalhar-se pelo espaço;

unindo-se os fragmentos

de matéria, posteriormente,

para formar novos mundos.

Entrementes, sem dúvida,

eterno é o Espírito! A razão pensante.

O mundo espiritual:

que se interioriza e se exterioriza

como filho eterno do Pai Eterno.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 23/10/2020
Reeditado em 26/11/2021
Código do texto: T7094620
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