O voo da alma
Ao som da flauta percorro os mortais
Nestas dedilhas cobertas de paz
Busco horizontes nos irreais
Perfidios caminhos que se refaz
Na dança triste dos restos dormentes
Sondo os versos vestidos de luz
Nestes sonetos de sonhos ausentes
Que a alma encanta e me seduz
Na música espiritual do meu ser
Na valsa ensolarada de canções
Que traduzem o véu do amanhecer
Eu vôo na imensidão das paixões
Nos recônditos do enaltecer
Que a vida impulsionou os lindos refroes
Que fizeram repetir os meus soluços.