O voo da alma

Ao som da flauta percorro os mortais

Nestas dedilhas cobertas de paz

Busco horizontes nos irreais

Perfidios caminhos que se refaz

Na dança triste dos restos dormentes

Sondo os versos vestidos de luz

Nestes sonetos de sonhos ausentes

Que a alma encanta e me seduz

Na música espiritual do meu ser

Na valsa ensolarada de canções

Que traduzem o véu do amanhecer

Eu vôo na imensidão das paixões

Nos recônditos do enaltecer

Que a vida impulsionou os lindos refroes

Que fizeram repetir os meus soluços.

Lucilene Nobre
Enviado por Lucilene Nobre em 29/09/2020
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