O BALUARTE DA FÉ

No consolo de tua paz eu descanso

Como um pássaro que no seu ninho aconchegante

Vem repousar de um jeito sereno e manso,

Aquecendo do frio de um mundo alarmante.

No resplendor de tua graça eu me elevo a cada dia,

Como uma águia que ganha nas suas asas fortaleza

Para alcançar os céus sem medo de planar em alegria

Enquanto olha de lá do alto a imensa beleza.

Na retidão de tua vereda eu entranho

Tal como uma ovelhinha em seu baluarte confiante

Que não se desvencilha do seu rebanho

Para não ficar a mercê de qualquer caminho vacilante.

No vigor de tua força eu me revisto

Como um guerreiro cuja armadura é resistente

Para suportar qualquer golpe imprevisto

Que anseia me tornar um ser fraco e desistente.

Mas se por acaso eu venha um dia a cair

Como um soldado em guerra ferido,

Quero que tu possas, meu redentor, me conduzir

Na linha da vitória com as preces de meu ser agradecido!

Em fé no meu Deus Onipotente eu quero viver,

Tal como um leão que, valente, só preza pela liberdade

De sobrepujar as vicissitudes que em vão tentam vencer.

E ser como os santos homens que almejam a eternidade.

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 18/09/2020
Reeditado em 05/10/2020
Código do texto: T7066147
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