WICCA
WICCA
Sou teu discípulo nos caminhos da alquimia maior,
Persigo com modéstia e submissão as composições,
Aguardo um ritual quase como pagão,
Entrelace dos sentidos de forma superlativa,
Desnudos e sob efeitos de poções do amor,
Princípios que são físicos e espirituais,
Masculinos e femininos, interagindo com a natureza,
Quero contigo viver a Roda do Ano,
Na próxima “Imbolc”, que se aproxima,
Não há incerteza, neste sacramento,
Como a mãe tríplice e o deus cornífero,
Um potentado fálico que entremeias com acurácia,
Recebes da pineal a energia para desdobramentos,
O vórtice espiritual das energias sexuais,
Manifestam-se no corpo físico do homem,
Somente vertebrados podem usufruir dela,
Iluminados os ciclos circadianos,
Estimula-se o terceiro olho, da harmonia,
Despejo entuviadamente os licores da transmutação,
Sorve-os avidamente dentro dessa sazonalidade,
Não há bruxaria, mas a química na essência,
Uma propagação como uma corrente,
Atingindo com energia vital, aqueles receptivos,
Outrora corrida plantígrada de Celtas pelas vegetações,
Hoje, hightech com o mesmo ideal.