Reconstruções
Minha história se forma a partir do conhecer de meus pais
Sou capaz de compreender um pouco da vã existência
Que absoluta arde em meu peito.
Reconstruo por concreto,
Mas, ao longo do tempo se vai.
Então a memória faz seu papel.
Flasches de uma vida,
Sofrida,
Acadêmica,
Complexa que trago hoje.
Antes mais ousada,
Mais caliente.
Hoje distante da carne.
Mais contemplativa,
Mais filosófica.
Trago no peito marcas,
Mágoas,
Dores que sei que causei.
Bem sei,
Não somos deuses,
E, sim humanos.
O livre arbítrio está para isso.
Reconstruo meus passos,
Ao exemplo do Cristo,
Do Pacificador.
Mas têm horas que Paulo, Pedro eu sou.
É intrigante essa dualidade em minha essência.
Mas, assim reconstruo minha vivência,
Num acorde ouvido por anjos.
Num lugar "todinho meu",
"Uma rede preguiçosa..."
Onde queria apenas,
"Meus livros, discos e nada mais".
Sonho com a saúde e a paz,
Sonho com que componho na canção.
Nem sempre a canção está perdida,
Tenha Fé em DEUS e tente fé na vida.
Raul já dizia,
Tente outra vez!
Reconstrua sua inteligência,
Com Resiliência e gratidão.
E, eu reconstruo a família,
Desmantelada,
Muitos ao convívio do Pai Celestial retornaram,
Outros já voltaram,
Em minha bagagem espiritualista.
Outros, encontram mais aperfeiçoados na Fé.
E, muitos aqui por bobagens não se falam mais.
Encontrem a Paz.
A paz de criança inocente.
Aguarde o tempo.
Depois de tanto desespero,
A Bonanza retornará.
Basta acreditar.
Reconstruir a tua fé.
Saber perdoar.
Paz, bem e muita saúde a todos nós.
Reconstrua tua vida,
Mesmo sabendo de erros,
Quem nunca errou atire a primeira pedra.
E, não esqueçam a Pedra Filosofal,
É Deus em teu coração,
Seja qual for tua religião.
Pacifique-se no altar com teu próximo.
Com teu irmão.
Apenas creia em Deus.
São Paulo, 9 de junho de 2020.
Ofereço a todos meus familiares, agregados, aos meus filhos muito amados, aos que deixaram de falar comigo, por palavras amargas aprendidas ao longo da vida.
Por todos que se foram, por Ezequiel Gonçalves, Francisco Mendes, Esther Riveiro, (in memoriam), por Gabriel.
Luz, paz, bem.
Téka Castro.
Minha história se forma a partir do conhecer de meus pais
Sou capaz de compreender um pouco da vã existência
Que absoluta arde em meu peito.
Reconstruo por concreto,
Mas, ao longo do tempo se vai.
Então a memória faz seu papel.
Flasches de uma vida,
Sofrida,
Acadêmica,
Complexa que trago hoje.
Antes mais ousada,
Mais caliente.
Hoje distante da carne.
Mais contemplativa,
Mais filosófica.
Trago no peito marcas,
Mágoas,
Dores que sei que causei.
Bem sei,
Não somos deuses,
E, sim humanos.
O livre arbítrio está para isso.
Reconstruo meus passos,
Ao exemplo do Cristo,
Do Pacificador.
Mas têm horas que Paulo, Pedro eu sou.
É intrigante essa dualidade em minha essência.
Mas, assim reconstruo minha vivência,
Num acorde ouvido por anjos.
Num lugar "todinho meu",
"Uma rede preguiçosa..."
Onde queria apenas,
"Meus livros, discos e nada mais".
Sonho com a saúde e a paz,
Sonho com que componho na canção.
Nem sempre a canção está perdida,
Tenha Fé em DEUS e tente fé na vida.
Raul já dizia,
Tente outra vez!
Reconstrua sua inteligência,
Com Resiliência e gratidão.
E, eu reconstruo a família,
Desmantelada,
Muitos ao convívio do Pai Celestial retornaram,
Outros já voltaram,
Em minha bagagem espiritualista.
Outros, encontram mais aperfeiçoados na Fé.
E, muitos aqui por bobagens não se falam mais.
Encontrem a Paz.
A paz de criança inocente.
Aguarde o tempo.
Depois de tanto desespero,
A Bonanza retornará.
Basta acreditar.
Reconstruir a tua fé.
Saber perdoar.
Paz, bem e muita saúde a todos nós.
Reconstrua tua vida,
Mesmo sabendo de erros,
Quem nunca errou atire a primeira pedra.
E, não esqueçam a Pedra Filosofal,
É Deus em teu coração,
Seja qual for tua religião.
Pacifique-se no altar com teu próximo.
Com teu irmão.
Apenas creia em Deus.
São Paulo, 9 de junho de 2020.
Ofereço a todos meus familiares, agregados, aos meus filhos muito amados, aos que deixaram de falar comigo, por palavras amargas aprendidas ao longo da vida.
Por todos que se foram, por Ezequiel Gonçalves, Francisco Mendes, Esther Riveiro, (in memoriam), por Gabriel.
Luz, paz, bem.
Téka Castro.