Rio Tibagi, deslizas modorramente,
Naceste belo e formoso, na coragem!
Dos seus remadores, no desafio encorajante,
Desafiando todos, para um passeio na miragem!
Silencioso, escuta-se o espocar das bolhas!
E lá na mata verde, um grito errante,
São os passáros a cruzar os céus, itinerante!
Canoa desliza formosa na correnteza,
Corre, desce manso e sereno!
Lá vai a canoa, atirada em plena pureza,
Navegando nas águas límpidas da mãe natureza!
Rio Tibagi, fizeste morada na minha infância,
Localizaste a minha identidade!
Estás gravado na minha alma em consonância
Com a esperança identificada na santidade!