Deus
O fim das estrelas ou o começo de tudo?
Ainda o fim de tudo,
Somente o começo do fim...
É aí...
É ai que resido...
Às vezes ando pelo mar,
Às vezes trafego pelos girassóis,
Sempre reflito a paz...
Sempre sou as nuvens...
Uma pedra escondida na mais fria caverna de plutão,
A chama mais quente do sol,
Os abismos mais silenciosos e abissais,
O oxigênio e os gases fundamentais...
É aí...
É aí que paira o limite do homem...
Às vezes eles andam pelos céus,
Às vezes trafegam pelas florestas,
Sempre refletem as guerras...
Sempre são tão sóis...
Sois! O homem?
Ou são os sóis são?
Solidão... Os descendentes de adão...
Vivem, choram sem comunhão...
Sem paz...
E nem vêem as nuvens...
E Eu sempre as sou...
Mas também o grito da justiça,
Mas também a poesia forjada,
O olhar do recém-nascido,
A verdade pronunciada,
O choro do oprimido,
A fé mágica e encantada...
Assim Me perco no infinito...
E Me reencontro no pequenino...
E em todas as línguas...
E no dançar das palavras...
E assim...
O tudo e o nada...
Eu sou...