Deus

O fim das estrelas ou o começo de tudo?

Ainda o fim de tudo,

Somente o começo do fim...

É aí...

É ai que resido...

Às vezes ando pelo mar,

Às vezes trafego pelos girassóis,

Sempre reflito a paz...

Sempre sou as nuvens...

Uma pedra escondida na mais fria caverna de plutão,

A chama mais quente do sol,

Os abismos mais silenciosos e abissais,

O oxigênio e os gases fundamentais...

É aí...

É aí que paira o limite do homem...

Às vezes eles andam pelos céus,

Às vezes trafegam pelas florestas,

Sempre refletem as guerras...

Sempre são tão sóis...

Sois! O homem?

Ou são os sóis são?

Solidão... Os descendentes de adão...

Vivem, choram sem comunhão...

Sem paz...

E nem vêem as nuvens...

E Eu sempre as sou...

Mas também o grito da justiça,

Mas também a poesia forjada,

O olhar do recém-nascido,

A verdade pronunciada,

O choro do oprimido,

A fé mágica e encantada...

Assim Me perco no infinito...

E Me reencontro no pequenino...

E em todas as línguas...

E no dançar das palavras...

E assim...

O tudo e o nada...

Eu sou...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 14/10/2007
Código do texto: T693960
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