BELEZA INTIMA
BELEZA ÍNTIMA
Poucos
se importam
em ver-se
como beleza
interior.
Essa beleza
ainda tão difícil
de ser
admirada,
exercida pela
própria alma
que a tem,
doada por Deus,
mas que
a desconhece,
e sequer
a estimula em si,
porque
a baixa moral
lhe inibe
o reflexo
da beleza íntima.
As paisagens
interiores
são esplêndidas
quando
a alma
se edifica
pelo amor,
pelo bem, pelas
virtudes que
lhe desenvolvem
o senso moral.
Visto que,
não se atém
a alma,
a vida física,
pela qual
ela a utiliza
como auxílio
corpóreo
para manifestar-se,
conquanto
se deslumbre
pelos olhos
carnais,
com o belo
exterior que vê,
pois as coisas
naturais provindas
de Deus são
sempre belas,
no entanto,
o que lhe falta,
como alma
inferior,
é compreender que,
desfruta
o seu interior,
a sua consciência
individualizada,
de todo
um mundo
distinto do qual
é partícipe
ativa e eterna;
e que
o vivencia,
mesmo encarnada,
durante
o sono físico,
quando
se desdobra;
essa beleza
astral fluídica,
etérea
que Deus também
lhe proporciona,
lhe é deveras
possível,
embora sofra,
por
imperfeição
da consciência
interinamente
imoral,
quando faz
da reforma íntima
um caminho
virtuoso
para a sua
regeneração moral.
Adilson Fontoura