BELEZA INTIMA

BELEZA ÍNTIMA

Poucos

se importam

em ver-se

como beleza

interior.

Essa beleza

ainda tão difícil

de ser

admirada,

exercida pela

própria alma

que a tem,

doada por Deus,

mas que

a desconhece,

e sequer

a estimula em si,

porque

a baixa moral

lhe inibe

o reflexo

da beleza íntima.

As paisagens

interiores

são esplêndidas

quando

a alma

se edifica

pelo amor,

pelo bem, pelas

virtudes que

lhe desenvolvem

o senso moral.

Visto que,

não se atém

a alma,

a vida física,

pela qual

ela a utiliza

como auxílio

corpóreo

para manifestar-se,

conquanto

se deslumbre

pelos olhos

carnais,

com o belo

exterior que vê,

pois as coisas

naturais provindas

de Deus são

sempre belas,

no entanto,

o que lhe falta,

como alma

inferior,

é compreender que,

desfruta

o seu interior,

a sua consciência

individualizada,

de todo

um mundo

distinto do qual

é partícipe

ativa e eterna;

e que

o vivencia,

mesmo encarnada,

durante

o sono físico,

quando

se desdobra;

essa beleza

astral fluídica,

etérea

que Deus também

lhe proporciona,

lhe é deveras

possível,

embora sofra,

por

imperfeição

da consciência

interinamente

imoral,

quando faz

da reforma íntima

um caminho

virtuoso

para a sua

regeneração moral.

Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 26/02/2020
Reeditado em 10/09/2021
Código do texto: T6874514
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