RECANTO
Sua alma
Era recanto de borboletas
E sua mente
Era canto de poesia
Seu coração
Bombeava inspiração
E seu sangue
Corria com magia
Seus pulmões
Respiravam poemas
E seu toque
Transformava vida em escrita
Seu olhar,
Ele refletia
E seus reflexos
Eram sempre uma versão nova de si própria
Ela nunca era a mesma
Mudava a cada segundo
Seu tempo correspondia aos versos
Que se criavam com cada novo pulsar
Mudei tantas vezes ao decorrer destes versos
Cada um deles diz qual a versão de mim
A versão única que não voltará nunca mais
Pois eu estarei mudando
A cada segundo
Meu recanto de borboletas
Estará sempre renovado