TEMPO E TEMPLO
Verdadeiramente ou não!
Revelação do que é incógnita.
Até o poema se faz de misterioso e,
Vem contar aos meus ouvidos:
- Que alma tens, meu poeta!
Então, nada respondo,
Apenas em silêncio,
Sigo com meus textos,
No peito, meus pensamentos em versos.
O inverso de tudo isso,
É a falta das letras,
Quando passa o dia inteiro,
Sem qualquer inspiração.
O tempo da humanidade,
Mostra a temporalidade de sua existência,
Mas, para a poesias e as epopeias,
A atemporalidade é de uma espiritualidade,
Cuja morte não a encontra,
Por isso o templo meu…
Sim, traz o brilho das correntezas,
As navegações das embarcações,
Sendo o íntimo sacralizada do princípio vital!
Chega a hora oportuna,
De ficar frente a frente com os cabelos sem cor,
Rosto sem imagem, muitas vezes,
Sorriso que somente eu posso ver!
Nisso, a resposta da indagação,
Feita anteriormente,
Conduziu minha afeições,
Num toque vivo, indo além do cotidiano,
Banhando as formas do próprio EU.
Desejas caminhar comigo? Indago-a!