TEMPO E TEMPLO

Verdadeiramente ou não!

Revelação do que é incógnita.

Até o poema se faz de misterioso e,

Vem contar aos meus ouvidos:

- Que alma tens, meu poeta!

Então, nada respondo,

Apenas em silêncio,

Sigo com meus textos,

No peito, meus pensamentos em versos.

O inverso de tudo isso,

É a falta das letras,

Quando passa o dia inteiro,

Sem qualquer inspiração.

O tempo da humanidade,

Mostra a temporalidade de sua existência,

Mas, para a poesias e as epopeias,

A atemporalidade é de uma espiritualidade,

Cuja morte não a encontra,

Por isso o templo meu…

Sim, traz o brilho das correntezas,

As navegações das embarcações,

Sendo o íntimo sacralizada do princípio vital!

Chega a hora oportuna,

De ficar frente a frente com os cabelos sem cor,

Rosto sem imagem, muitas vezes,

Sorriso que somente eu posso ver!

Nisso, a resposta da indagação,

Feita anteriormente,

Conduziu minha afeições,

Num toque vivo, indo além do cotidiano,

Banhando as formas do próprio EU.

Desejas caminhar comigo? Indago-a!

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 16/10/2019
Código do texto: T6771438
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