Força de minhas asas
Dessa areia que brotei,
Não havia castelos ou sonhos,
E ventavam os grãos risonhos e amarelos,
Na leveza do bucólico ar,
O mar sempre a esperar.
Na embarcação de minha vida,
Maresia, ladainha e ferida,
Estranhas tormentas seculares.
Lares de mim nos mares,
Com a voz de um falcão eu gritei,
E do meu coração ateu surge à lei...
Da tábua do passado. O amor.
Da dor de um salvador.
E minha liberdade serve a fé,
Na paz, no meu eu enerve, e mesmo até,
Nos livres sonhos de um poeta.