Força de minhas asas

Dessa areia que brotei,

Não havia castelos ou sonhos,

E ventavam os grãos risonhos e amarelos,

Na leveza do bucólico ar,

O mar sempre a esperar.

Na embarcação de minha vida,

Maresia, ladainha e ferida,

Estranhas tormentas seculares.

Lares de mim nos mares,

Com a voz de um falcão eu gritei,

E do meu coração ateu surge à lei...

Da tábua do passado. O amor.

Da dor de um salvador.

E minha liberdade serve a fé,

Na paz, no meu eu enerve, e mesmo até,

Nos livres sonhos de um poeta.

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 29/09/2007
Código do texto: T673959
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