GAIA

(Por Érica Cinara Santos)

E meus olhos não viam tanto do que hoje veem

Passavam por eles desapercebidos

Toda a magia e encantos que em ti existe e eles hoje creem

No sagrado que de teu ventre incessantemente tem fluído

Oh, doce Gaia, mãe de toda humana gente

De ti brota irrefutável e magnânima sabedoria

E para aqueles que te contestam vil e erroneamente

Provam do amargor febril de tua feminina alquimia

De tuas entranhas salta o verde vivo, exuberância

Todas as águas que escoam neste mundo nascem de ti

Chamar-te majestosa mãe é, pois, redundância

Deixo minha alma de tua essência se nutrir

E para abastecer-me na abundância de teu seio, peço licença

Coloco-me confiante e reluzente em tuas mãos

Eis que deixei rasgar o véu de minha descrença

A meus medos, meus erros, enfim, rogo perdão.

Érica Cinara Santos
Enviado por Érica Cinara Santos em 09/08/2019
Reeditado em 08/03/2020
Código do texto: T6716263
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