GAIA
(Por Érica Cinara Santos)
E meus olhos não viam tanto do que hoje veem
Passavam por eles desapercebidos
Toda a magia e encantos que em ti existe e eles hoje creem
No sagrado que de teu ventre incessantemente tem fluído
Oh, doce Gaia, mãe de toda humana gente
De ti brota irrefutável e magnânima sabedoria
E para aqueles que te contestam vil e erroneamente
Provam do amargor febril de tua feminina alquimia
De tuas entranhas salta o verde vivo, exuberância
Todas as águas que escoam neste mundo nascem de ti
Chamar-te majestosa mãe é, pois, redundância
Deixo minha alma de tua essência se nutrir
E para abastecer-me na abundância de teu seio, peço licença
Coloco-me confiante e reluzente em tuas mãos
Eis que deixei rasgar o véu de minha descrença
A meus medos, meus erros, enfim, rogo perdão.