PASSOS DE MINHA ALMA

PASSOS DE MINHA ALMA

Sente-se bem

a minha alma,

seguindo a cada instante,

os passos habituais

dos versos dela emergidos;

passos espíritas,

que constroem versos

mediante a alma viandante;

e que,

após as andanças astrais,

revela no corpo físico,

algumas impressões dos sentidos.

Quão me apraz

relatar agora,

a leveza espírita desses passos,

que simbolizam

a realidade dos dois mundos distintos;

num, ela (a alma) capta os versos

ante a beleza dos espaços astrais;

noutro, ela se frustra,

por ter que compor versos

que falem

de baixezas morais,

de impuros instintos.

Antes de os compor, os meus versos

decerto,

aprendem a cintilar como as estrelas;

e trazem,

no íntimo de minha alma,

a beleza fantástica da noite estrelada;

por isso é que sinto,

em cada passo poético,

a essência das coisas

divinas mais belas; e delas me sirvo,

bem contente,

para que a minha alma

sinta-se sempre edificada.

Assim,

não há versos meus

que não se construam,

senão,

a partir da beleza onírica

dos passos de minha alma;

passos poéticos espíritas

que se inspiram nas Leis Divinas;

passos

que nos fazem mover e existir

incessantes

(como seres espirituais),

no Cosmo Infinito.

Escritor Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 28/12/2018
Código do texto: T6537425
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