Atemporal

Estive longe por muito tempo

Voltei,mas continuei longe

E, longe,sempre continuei por aqui,num ziguezaguear contínuo.

Ondas que voam,ventos que marejam

Cabeça parada no tombo do tempo

Constatação viva, gozo feliz

Calmaria,eu sorri dentro do abismo

Águas futuras borraram o desenho dos meus pés no rio

Rio, não tenho pressa

Sabendo, graça não haveria

Dádiva em bandeja de prata é a vida

Mel, púrpura e carvão

Eu faço parte do sal e do consolo

Eu sou orgulhoso por poder fazer parte da história.

Poeta de Borralho
Enviado por Poeta de Borralho em 02/11/2018
Código do texto: T6492465
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