Aquele velho jatobá
Aquele velho jatobá
guardava a seiva dos amores do império
que riscavam juras na base de seu tronco
e se amavam na sombra de sua copa.
Aquele velho jatobá
bem ali, na curva da vereda,
alucinava quem o descrevesse
e soltava na garganta de um só ,
minúsculo homem,
A palavra respeito.
Respeito.
Aquele velho jatobá,
De frondosa formosura,
agradece a floresta, abraça o tempo,
e converte-se em imponência.
Imperatriz das árvores
teme agora um novo destino:
Máquinas vorazes
de contemporânea dor
que causam real temor.