NO ALVOR DA MANHA

NO ALVOR DA MANHA

Abro os olhos

e pouso o olhar

no alvor da manha.

E logo vejo

um indicio de poema

formando-se

por entre o sol ainda morno.

Fecho de novo os olhos

para que o olhar

perispiritual o alcance

com mais profundidade.

Agindo assim,

nao so o vejo mais nitido,

mas sinto tambem

a sua leveza nutrindo-se

da luz solar matutina,

tentando despertar

a inspiraçao ainda sonolenta,

mesmo que a alma

poetica ja apreenda

o vigor dos versos amanhecidos,

fluindo em flocos solares

pela restia que resvala

ante o silencio do instante

poético, acrescendo-lhe

a emoçao lucida

do sol saudando o dia.

Bem claro e o sol

visto dos meus olhos

perispirituais. Luz divina

que amanhece

em minha alma jamais

inativa. Todos os dias

eu me habituo a conviver

com os meus poemas,

antes mesmo dos meus olhos

carnais despertarem

do sono reparador,

porquanto, em qualquer

ocasiao que eles se revelem

para mim, ja os vi

com os olhos da alma,

ja os esbocei

com a consciencia poetica.

Escritor Adilson Fontoura

Adendo: alguns acentos não estao

postos, porque duas teclas

estao defeituosas.

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 24/06/2018
Código do texto: T6372584
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.