Samsara devanagari
Samsara devanagari
Vazio luminoso que brilha intenso no oceano e no universo, na ignorante calmaria do meu pobre verso.
Samsara devanagari , perambulação incessante na alma tola e no esquálido coração. Fluxo natural de lembranças, agora apenas momentos e ciclos e ciclos de renascimentos.
Sou o que sou à beira do Hinduísmo, do Budismo e do Jainismo. Entre o tremor a calmaria e o abismo.
Sou a impermanência, sofrimento sem identidade, mentira na verdade e a própria ausência. Mas vou fluir continuamente, de um tênue momento para o próximo eterno momento.
E assim irei na ressaca das estrelas e na alvorada das estrelas do mar, teimosamente a caminhar, na tonalidade eremita, em meio a pobreza da realeza, de uma vida perquerida para a outra vida esquecida
.
Sob a influência da ignorância, vivenciarei uma nova infância, bem e mal, alegria e dor, amor relativo, não absoluto; ao tudo
e ao nada na obscura estrada.E como em um despertar de um sonho, em meio as asas da realidade, na verdade não irei desaparecer jamais. Serei servo da Paz, da Experiência, da Existência, ao brindar a Natureza, serei puro, brilhante, o próprio enfado e o indestrutível sagrado!!!