Nas rugas do tempo

Oh! Ventos rastejantes carregas plumas e lenços

Nas pradarias, assobios agudos que chegam aos ouvidos descobertos...

Sonhos revelados mortos!

Oh! Calada noite

dama solitária,

unge minha indumentária,

que cobre esta alma, já não tão pura.

Véu da noite que desce sobre o indolente corpo gélido...

Espreita o sepulcro que o badalar das horas pronúncia,

vontade dos fortes.

Oh! Alma inquieta desliza sobre as rugas do tempo e baile

igual esta fumaça de minha cigarrilha uma silhueta.

Zombe da morte, feito bela negritude das noites.

Riana Braga
Enviado por Riana Braga em 14/06/2018
Reeditado em 09/09/2018
Código do texto: T6364588
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