CAMBIANTES DO ALVERNE
Tudo muda, sim, tudo muda
Mas o que não devia mudar
É aquela atitude raçuda
Que faz alguém regenerar...
Ninguém se lamente, com pena
De haver cambiantes hodiernas,
A desculpa qu´ a alma é pequena
É disfarce de não haver pernas…
Há cambiantes e cambiantes,
Há sentimentos e estertores,
Mas nunca hoje, como dantes,
Há tanta carência de valores.
Seja valor ou mentalidade,
Tudo depende do sentido,
Mas à falta de religiosidade
Nunca se dá o valor devido.
Ninguém no mundo é sozinho
O colectivo adorna a partilha
Torna mais fácil o caminho
Fazendo da Vida maravilha.
A vida humana é um Alverne
Ao qual há mister d´ ascender
Fazê-lo é sublime e é perene
E dá mais sentido ao Viver!
Frassino Machado
In NOVO MONTE ALVERNE