VEJO-TE, ESPIRITO
VEJO-TE, ESPIRITO
Vejo-te, espirito,
andando pela noite,
sem alento,
como se ainda
fosse vivo no corpo
extinto; ainda nao
ha remorso
na razao reles,
cujo tormento
lhe reforça o sofrer
de mendigo
sedento e faminto.
Vejo-te, andando
andrajoso,
pela via mediunica,
fragil, confuso,
infeliz, sem saber
que ja "morreu".
Padece na sobrevida
umbralina, sendo
que, sua unica opçao
por enquanto,
e vagar, penando
pelos erros que
cometeu. Vejo-te,
alma ou espirito,
em sua infame
vida desencarnada;
e o seu desinteressante
consolo, e que
nao a vivencia sozinho;
outros irmaos
infelizes
lhe compactuam
com a vida desprezada;
a transmutaçao
de sua vida,
dependera do merito
por seguir
um novo caminho.
Posto que,
por mais que
os espiritos perdurem
em seus infernos,
havera um momento
que, pelo
arrependimento,
Deus os conduz
aos ceus eternos.
Escritor Adilson Fontoura
Adendo: alguns acentos
nao estao postos, porque
duas teclas estao defeituosas.