Não me perguntes
Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18
Não me perguntes
Não me perguntes se eu
te crucifiquei há
dois mil anos atrás...
Não me interessa aquela
cantilena de sempre
e de todo dia, porque
a cruz é esse símbolo
antigo, mais antigo
do que o próprio cristão
ardor ou pendor para
a dor de qualquer Deus,
que nunca foi nem nunca
será... mas fique alerta,
querem tirar da cruz,
tu, Cristo verdadeiro
e colocar uma assim...
rosa no lugar ou
qualquer outra coisa em
teu lugar, tanto faz,
desde que te esqueçamos...
Não me perguntes se eu
lavei minhas mãos como
esse Pôncios Pilatos,
tão comum hoje em dia,
indiferença da
diferença ou do
mesmo, tanto faz, já
que se só houver um
Deus novamente e não
esta miríade de
poder, dinheiro e sexo,
talvez lembremos de
novo de ti, Cristo, óh,
tu que nunca nos deixou
nem nos esqueceu não.
Por nós, morreste na
cruz; agora essa tal
cruz é motivo de
vergonha; sacrifício...
Querem mesmo te esquecer...
Não me perguntes se eu
te neguei umas três vezes
antes do raiar do dia;
eu te neguei trezentas
vezes três, de dia e de
noite, sem cessar; este
mundo é cão, mas Deus não
desistiu de nós, fomos
nós os algozes de
ti que matamos a
espiritualidade
real ou a real religião,
tanto faz, porque agora
não existe mais noção
de bem e de mal, de
certo e de errado, de
moral ou imoral, de
graça ou desgraça, tudo
é uma mixórdia de
ganância e esquecimento...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18
Não me perguntes
Não me perguntes se eu
te crucifiquei há
dois mil anos atrás...
Não me interessa aquela
cantilena de sempre
e de todo dia, porque
a cruz é esse símbolo
antigo, mais antigo
do que o próprio cristão
ardor ou pendor para
a dor de qualquer Deus,
que nunca foi nem nunca
será... mas fique alerta,
querem tirar da cruz,
tu, Cristo verdadeiro
e colocar uma assim...
rosa no lugar ou
qualquer outra coisa em
teu lugar, tanto faz,
desde que te esqueçamos...
Não me perguntes se eu
lavei minhas mãos como
esse Pôncios Pilatos,
tão comum hoje em dia,
indiferença da
diferença ou do
mesmo, tanto faz, já
que se só houver um
Deus novamente e não
esta miríade de
poder, dinheiro e sexo,
talvez lembremos de
novo de ti, Cristo, óh,
tu que nunca nos deixou
nem nos esqueceu não.
Por nós, morreste na
cruz; agora essa tal
cruz é motivo de
vergonha; sacrifício...
Querem mesmo te esquecer...
Não me perguntes se eu
te neguei umas três vezes
antes do raiar do dia;
eu te neguei trezentas
vezes três, de dia e de
noite, sem cessar; este
mundo é cão, mas Deus não
desistiu de nós, fomos
nós os algozes de
ti que matamos a
espiritualidade
real ou a real religião,
tanto faz, porque agora
não existe mais noção
de bem e de mal, de
certo e de errado, de
moral ou imoral, de
graça ou desgraça, tudo
é uma mixórdia de
ganância e esquecimento...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)