As ondas ainda batem, 
sorrateiramente...
Disfarçadas em ondas,
de um bem-querer
Lá no céu a tempestade, 
está quase chegando
Serena e bem matreira, 
pois vem de mansinho
Ela só quer apanhar 
a todos desprevenidos 
Pelo caminho 
e no regresso aos seus lares...
Um som estridente 
abana todas as estruturas
A criança chora 
com medo e desconfortável
E um forte clarão de luz 
ilumina toda a cidade
A chuva começa 
a surgir severa, sem parar
As ruas e os riachos 
tudo se alaga, formando
Um mar infinito para quem, 
por ali, ainda passa
O frio veio frenético 
e cheio de uma raiva contida
Gelando a noite 
e os sentimentos dos nobres povos
Em vez de um trovão, 
eles escutaram as trombetas
E no meio da escuridão 
estavam belos anjos de luz
Abrindo caminhos 
para aqueles que ainda tinham fé
E os que não confiaram 
no amor Divino e no Pai Celestial
Correram famintos pelas águas turbas 
em direção ao maldito mar!
Betimartins
Enviado por Betimartins em 11/02/2018
Reeditado em 11/02/2018
Código do texto: T6251316
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