GU LO SEIMAS

Nas festas

de guloseimas

a selva verde

renova minha carne.

No canto do altar

ao pé do santo

os atabaques

soam cifras melódicas

e as crianças pulam

girolando feito vetustas

rodas gigantes americanas.

Uma boa prosa

servente de água

pura à nossa anciã

cabeceira, serve

como guias e patuás

proféticos protetivos.

Cocares, crias, fitas

e penas verdes dos

Caboclos causam

arrepios nas flores rosas

da minha coluna cervical.

Bebo a cachoeira

da santificação

e peço cura as entidades

retratando nos papéis brancos

nomes dos anjos golpeados.

Wesley Moraes
Enviado por Wesley Moraes em 26/09/2017
Código do texto: T6125176
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