GU LO SEIMAS
Nas festas
de guloseimas
a selva verde
renova minha carne.
No canto do altar
ao pé do santo
os atabaques
soam cifras melódicas
e as crianças pulam
girolando feito vetustas
rodas gigantes americanas.
Uma boa prosa
servente de água
pura à nossa anciã
cabeceira, serve
como guias e patuás
proféticos protetivos.
Cocares, crias, fitas
e penas verdes dos
Caboclos causam
arrepios nas flores rosas
da minha coluna cervical.
Bebo a cachoeira
da santificação
e peço cura as entidades
retratando nos papéis brancos
nomes dos anjos golpeados.