Amor, Onde Tudo Começa...
Sonhei com as verdades dos sentimentos! Para percebê-las,
Me elevara ao Céu da Poesia e as procurava nas estrelas.
Num ponto qualquer, entre as nuvens, encontrei
Vários Sentimentos, uns alegres, outros tristes ou irados,
E para todos eles, como pesquisador me apresentei,
E foram rapidamente por mim sabatinados.
Entrevistei primeiro um louro rapaz, chamado Amor,
Que brilhava entre as nuvens com incrível fulgor,
E perguntei-lhe: “Para que serves, amigo famoso?”
Ele respondeu: “ À vida, eu confiro brilho e calor,
Enquanto não me jogam no pântano enganoso
Do ciúme/egoísmo/posse. A partir daí me chamam de Dor!...”
Lá na frente, numa nuvem de verde-esperança,
Saltitava a senhora Ilusão, em divertida dança...
Eu perguntei: “Para que serves, dona Ilusão?”
Ela respondeu: “Eu sou o acordado e não pouco
Sonho de Amor do mais desprezado dos amantes.
Quem comigo vive não é, como dizem, um louco,
Mas um que não desistiu das suas quimeras inebriantes!..."
Lá na frente, numa nuvem pesada e escura
Encontrei o Ódio, destilando vileza torpe e pura...
Eu perguntei: “Caro senhor Ódio, por favor,
Me diga: “Para que serves neste mundo tão danado?"
Ele respondeu: “Não existo, chamo-me Falta de Amor,
Ou, em alguns casos, um Amor Não Revelado!..."
Quem diria, o Ódio não era tão feio, na verdade...
E mais caminhando, encontrei a senhora Saudade.
Eu perguntei; “Para que serves, gentil senhora?”
Respondeu: “Sou a lembrança dos teus momentos
De Amor, que não voltarão mais! Doendo embora,
Sofres calma e docemente, pois eu não trago tormentos!...”
Por fim, encontrei uma vetusta e formosa dama,
Cujo olhar irradiava clara e ardente chama.
Era a Sabedoria! Reverente, curvei-me e, com emoção,
Perguntei: “Mas, senhora, tudo tem a ver com o louro rapaz?”
Respondeu: “Sim. Amar ou não amar, eis a questão!..."
Acordei envergonhado. Precisava amar melhor e mais!...
Sonhei com as verdades dos sentimentos! Para percebê-las,
Me elevara ao Céu da Poesia e as procurava nas estrelas.
Num ponto qualquer, entre as nuvens, encontrei
Vários Sentimentos, uns alegres, outros tristes ou irados,
E para todos eles, como pesquisador me apresentei,
E foram rapidamente por mim sabatinados.
Entrevistei primeiro um louro rapaz, chamado Amor,
Que brilhava entre as nuvens com incrível fulgor,
E perguntei-lhe: “Para que serves, amigo famoso?”
Ele respondeu: “ À vida, eu confiro brilho e calor,
Enquanto não me jogam no pântano enganoso
Do ciúme/egoísmo/posse. A partir daí me chamam de Dor!...”
Lá na frente, numa nuvem de verde-esperança,
Saltitava a senhora Ilusão, em divertida dança...
Eu perguntei: “Para que serves, dona Ilusão?”
Ela respondeu: “Eu sou o acordado e não pouco
Sonho de Amor do mais desprezado dos amantes.
Quem comigo vive não é, como dizem, um louco,
Mas um que não desistiu das suas quimeras inebriantes!..."
Lá na frente, numa nuvem pesada e escura
Encontrei o Ódio, destilando vileza torpe e pura...
Eu perguntei: “Caro senhor Ódio, por favor,
Me diga: “Para que serves neste mundo tão danado?"
Ele respondeu: “Não existo, chamo-me Falta de Amor,
Ou, em alguns casos, um Amor Não Revelado!..."
Quem diria, o Ódio não era tão feio, na verdade...
E mais caminhando, encontrei a senhora Saudade.
Eu perguntei; “Para que serves, gentil senhora?”
Respondeu: “Sou a lembrança dos teus momentos
De Amor, que não voltarão mais! Doendo embora,
Sofres calma e docemente, pois eu não trago tormentos!...”
Por fim, encontrei uma vetusta e formosa dama,
Cujo olhar irradiava clara e ardente chama.
Era a Sabedoria! Reverente, curvei-me e, com emoção,
Perguntei: “Mas, senhora, tudo tem a ver com o louro rapaz?”
Respondeu: “Sim. Amar ou não amar, eis a questão!..."
Acordei envergonhado. Precisava amar melhor e mais!...