POESIA DE UM BARDO

A céltica árvore e o seu balanço...
Um perfume de erva fresca no ar...
Me proporcionam celestial descanso,
Repondo energia perdida no desdobrar!!

E as tarefas regeneradoras que não lembro...
A batalha espiritual que não traz dor,
Apenas o coração com punhal encravado,
Faz-me ter ingênua lembrança do labor!!!

Oh meu Deus, ampara-nos em todo trabalho,
De saneamento das nossas vicissitudes,
Que não compreendemos nem por atalho,
O que se passa para transforma-las em virtudes.

Um passado que não recordamos,
Mas há dívidas para acertar,
Talvez em doces eflúvios de ternura,
Consigamos dobrar a dor que causamos por lá.

Perdão Senhor, pelas nossas ofensas,
Assim como perdoamos a quem nos ofendeu...
O véu do esquecimento das nossas indiferenças,
Hoje, mais claro, aguardamos a misericórdia que o Senhor nos prometeu.

E no doce balanço das célticas esperanças,
Onde os bardos se encantam num poetar,
Clareia a vida cheia de mudanças...
Que nos mostra um ângulo novo no despertar.


 
Jane Azevedo
Enviado por Jane Azevedo em 12/07/2017
Reeditado em 20/10/2020
Código do texto: T6052045
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.