“APÓS VIDA”
Posso falar do pó
Do dó
Do nó
Posso falar do após
Do cós
Dos nós
Sim, posso falar do que penso “após vida”
Das correias apertadas
Limitadoras de mentes
Posso falar dos “nós” que acorrentam almas
Mas nem todos me ouviriam
Se eu gritasse! ... que estou louca diriam
Então eu penso e nem sempre falo
Porém, para não sufocar, nem sempre me calo
E sigo
Às vezes dizendo, às vezes calando
A luz buscando
E a compreensão
E a nova consciência
Dando espaço a ideais novas, esclarecedoras
Aprendendo com verdades imorredouras