TERRA SANTA
Deita-te homem
sobre as relvas desta tua terra santa,
sob a luz das estrelas que te acaricia,
coma do pão que deste chão aflora,
beba da água que a sede sacia.
Busca na alma as verdades tantas
que renegastes em tua hipocrisia,
vista-te homem, do celeste manto
e deixa que surja a doce magia.
Não te negues à ouvir os cantos
que há na brisa à tua revelia
e veja homem, que em teus desencantos
hão de surgir tão belas poesias.