Deserto

Durante o dia a infinda areia ardente,

Sob o sol preme o corpo arquejante,

Que ao cair da noite se enregela!...

Na solidão d'um frágil abrigo,

Pergunta o porque de tal castigo;

Donde adveio tão triste sequela!?

_ "Vê que inda carrego a pesada cruz?

Mesmo que às cegas, clamo por Luz,

Se erro, não o faço por rebeldia!..."

Moeram-me os anos nesse deserto,

Tua Justiça é grande e decerto,

Imensa a Tua Misericórdia!

Não retires Tua mão de sobre mim,

Que ela me sustenha fiel, até o fim,

E eu brade lá, à Tua Glória: HalleluYah!

Allba Ayko
Enviado por Allba Ayko em 14/06/2017
Reeditado em 14/06/2017
Código do texto: T6027718
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