Solfejou.

Eclodindo o tempo em fragmentos

Ó Senhor, esta alma cá pernoita

Sob o entrave d'um ser maligno

Como a sombra d'um rastro escravizado

Exício de âmago tenebroso

Mas, dentro da oração a verdade

E tudo se renova na misericórdia,

Se abre no meu leito adoecido

Pois os anjos, numa bela dança

E deste atino que me solfejou

Escandalizam a vida sucessora

Tornou-me, o seu próprio tino,

Curando, o desatino malsofrido!"

Encontrando a grandeza suprema.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/06/2017
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