Almíscar da Orquídea.

E no almíscar da orquídea'

Réu, de vida e natureza primitiva

Lardeia o ser pela esperança

A face do espírito menino'

Eterno, com o destino sombrio.

E sobre o véu de alguma desavença

Recolhe de colibri a verdade.

Tem madeixas de pôr alexandrino.

Cá, no pó seco e desnatural

Pois, é arcanjo, entre as ceifeiras'

Desmancha a terra de nuances,

E de redemoinho é pacífico.

Pirando, o esqueleto da morte.

Sob os clamores da Fé diluída.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/04/2017
Código do texto: T5970283
Classificação de conteúdo: seguro