SÚPLICA DE UM PECADOR
Deus de infinita benevolência
Sei que não exerço a menor influência
De se quer imaginar ter algum merecimento
Porém rogo por teu inefável espírito de acolhimento
Que permite um ser tão pouco polido
Com apenas resquícios de evoluído
Buscar-te em sentimentos aflitos
Ajudando os filhos com atritos
A entender que sem lapidarmos a paciência
Não se chega a nenhum êxito nossa existência
Olhando decepções que atingirem nossa história
Como portas necessárias a burilar grandes vitórias
Pois não existe e nunca existirá
Um caminho feliz sem nos preparar
A aprimorar o espírito cheio de brandura
Para encarar uma situação que vire tortura