ACINZENTADA ALMA...
Quando viva e reencarnada
Vivia pelos cantos chorando
Sem saber o real motivo, fui questionada
A dizer por que eu ali sentia-me assim
Chorosa e melancólica, minh'alma vivia...
Até que um certo dia, tudo mudou
E o cenário ficou cinzento, e eu ali desconhecia
Suas árvores, retorcidas me alfinetavam
Tiraram-me o sangue antes derramado...
Seca por dentro vi-me ser árvore extinta
E pra uma outra dimensão fui exonerada
Minha nova missão seria dali fugir
Procurar novos olhares que me fizessem sorrir
Caminhei tanto por caminhos pedregosos
Caí várias vezes na profunda consciência
Salvei de lá, meus antepassados espinhos
Cravados anos antes na pequena flor SIMONE
Suas pétalas foram um dia algo impressionante
Arrepiavam os corações que nela tocavam
Mas, o tempo se fez cruel e a pobre flor morreu
Ficaram somente seus espinhos, presentes do dia
Havia uma multidão ao seu lado, choravam as mágoas
Sentidas e mal compreendidas todas elas sabiam
Que nos confins do além, teriam elas um cantinho
Guardariam ali seus primeiros anos de vida
Vida esta que a flor SIMONE era a flor mais bela e feliz
E quando enfim, o dissabor passasse e então a flor viesse
De novo ter na terra, crescer, florescer e fecundar-se
Sem saber o que no seu íntimo carregava-lhe...
Pois, nem mesmo o céu pôde contudo a proteger
Pois em seus versos, ela pôde então se expressar
O que estava escondido por tanto tempo sem ser vista
E reconhecida flor que no deserto foi plantada e ferida
Mal sabia que sua força interior foi o que a manteve viva
E eu, bom...eu a procuro por entre os poemas, esta flor
Que um dia eu a tive em minhas mãos a acariciá-la com ternura
Pois, das flores sou apaixonado tal qual minha alma alada
Pois, sou hoje na terra o seu Anjo Guardião, tendo-a simplesmente,
O maior e o mais puro dos desejos celestes...o de vê-la viva e feliz
Sou dela, o seu maior alento, és ela, o meu melhor intento...
Quando viva e reencarnada
Vivia pelos cantos chorando
Sem saber o real motivo, fui questionada
A dizer por que eu ali sentia-me assim
Chorosa e melancólica, minh'alma vivia...
Até que um certo dia, tudo mudou
E o cenário ficou cinzento, e eu ali desconhecia
Suas árvores, retorcidas me alfinetavam
Tiraram-me o sangue antes derramado...
Seca por dentro vi-me ser árvore extinta
E pra uma outra dimensão fui exonerada
Minha nova missão seria dali fugir
Procurar novos olhares que me fizessem sorrir
Caminhei tanto por caminhos pedregosos
Caí várias vezes na profunda consciência
Salvei de lá, meus antepassados espinhos
Cravados anos antes na pequena flor SIMONE
Suas pétalas foram um dia algo impressionante
Arrepiavam os corações que nela tocavam
Mas, o tempo se fez cruel e a pobre flor morreu
Ficaram somente seus espinhos, presentes do dia
Havia uma multidão ao seu lado, choravam as mágoas
Sentidas e mal compreendidas todas elas sabiam
Que nos confins do além, teriam elas um cantinho
Guardariam ali seus primeiros anos de vida
Vida esta que a flor SIMONE era a flor mais bela e feliz
E quando enfim, o dissabor passasse e então a flor viesse
De novo ter na terra, crescer, florescer e fecundar-se
Sem saber o que no seu íntimo carregava-lhe...
Pois, nem mesmo o céu pôde contudo a proteger
Pois em seus versos, ela pôde então se expressar
O que estava escondido por tanto tempo sem ser vista
E reconhecida flor que no deserto foi plantada e ferida
Mal sabia que sua força interior foi o que a manteve viva
E eu, bom...eu a procuro por entre os poemas, esta flor
Que um dia eu a tive em minhas mãos a acariciá-la com ternura
Pois, das flores sou apaixonado tal qual minha alma alada
Pois, sou hoje na terra o seu Anjo Guardião, tendo-a simplesmente,
O maior e o mais puro dos desejos celestes...o de vê-la viva e feliz
Sou dela, o seu maior alento, és ela, o meu melhor intento...