Roseiras do Candieiro.

No rio da saudade eu sangro'

(E no interior da morte pacífica)

Busco o silêncio da natureza.

"Pois, procuro o solo no repousar"

(E dentre as folhas que estão caídas)

"E nesta dor, vagueio sob a aurora"

¨Deixando-me nascer, para o Senhor¨

(Meu corpo, cospe meu vício madrigal)

*Mas, o espírito santo me absolve*

_Bendizendo a paz, que selou aflita_

Enamorando-me com seu corolário.

_Minha pele, se dobra na imensidão_

*Passando-me há me chamar de destino*

Ovulando nas roseiras do candieiro.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/09/2016
Código do texto: T5771538
Classificação de conteúdo: seguro