Para quando eu partir...
E quando meu corpo quebrar como a velha charrete,
quem será o condutor a me guiar?
o que irei encontrar na terceira margem do rio?
Terei consciência da partida?
conseguirei desapegar-me da terra?
E meus filhos?
E o meu amor?
Como ficarão sem minha "charrete-corpo"?
O que será de mim sem suas presenças?
Darei conta de carregar meu fardo?
Pedirei para voltar?
Subirei em glória?
Para tantas perguntas, uma resposta lacônica:
Viva, o mais que puder!