O VELHO
O velho cansado
Já não tinha o que fazer,
Regressando ao próprio fado
Indagava-se o que é viver.
O velho pesado
Enxergava o horizonte,
Encontrava-se parado e afronte
Os mistérios do prazer.
O velho de cansaço,
Pegou-se de novo a dormir
E por um sonho e outro sonhado
O velho podia apreciar seu próprio existir.
In "POESIA" (Palavra é arte), 2016.
Sivaldo Souza"