FRONTEIRA DO SILÊNCIO
São lembranças que nunca se apagam,
momentos quem marcam e retornam,
alegrias e tristezas esquecidas.
Foram atos que nunca realizamos,
ou que realizamos e o arrependimento,
mas que foram lições inesquecíveis.
Foram palavras ditas e marcantes,
nem sempre expressando sentimentos,
mas que causaram dores e tristezas.
São marcas de uma vida nesta vida,
débitos para depois em outra vida,
razões de possível reforma íntima.
Só quando na fronteira do silêncio
tudo volta como débito a ser cobrado,
e o tempo exíguo nada permite.
Depois deste lapso de tempo
finalmente percebido o erro,
é que se torna imperativo retornar.
* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. Visite o blog http://manniadeescrever.zip.net com poesias do referido livro.