FRONTEIRA DO SILÊNCIO

São lembranças que nunca se apagam,

momentos quem marcam e retornam,

alegrias e tristezas esquecidas.

Foram atos que nunca realizamos,

ou que realizamos e o arrependimento,

mas que foram lições inesquecíveis.

Foram palavras ditas e marcantes,

nem sempre expressando sentimentos,

mas que causaram dores e tristezas.

São marcas de uma vida nesta vida,

débitos para depois em outra vida,

razões de possível reforma íntima.

Só quando na fronteira do silêncio

tudo volta como débito a ser cobrado,

e o tempo exíguo nada permite.

Depois deste lapso de tempo

finalmente percebido o erro,

é que se torna imperativo retornar.

* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. Visite o blog http://manniadeescrever.zip.net com poesias do referido livro.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 19/07/2007
Código do texto: T571102
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