A casa dos espíritos
O chão rangeu quando pisei
Naquele quadrado cheio
Com as paredes em volta
Que chamavam de casa, lar!
Aquele lugar estranho,
Parecia um grande museu
E uma moradia comum, ainda,
Ao mesmo tempo, por certo!
Muitas fotografias postas
Nas paredes, uma ao lado
Da outra, grande profusão
Delas todas, me olhando!
O que me impressionou mesmo
Foi a paz dos seus ocupantes,
Com seu olhar, é, diziam
E perguntavam: Tranquilo?
A casa era o céu e os seus
Moradores, os tais anjos.
Eu tinha acabado de
Morrer; minha alma subira!
E nada, nada que eu
Pudesse estranhar lá era
Tão insólito: a minha
Paz abrangia tudo, sim!
O chão rangeu quando pisei
Naquele quadrado cheio
Com as paredes em volta
Que chamavam de casa, lar!
Aquele lugar estranho,
Parecia um grande museu
E uma moradia comum, ainda,
Ao mesmo tempo, por certo!
Muitas fotografias postas
Nas paredes, uma ao lado
Da outra, grande profusão
Delas todas, me olhando!
O que me impressionou mesmo
Foi a paz dos seus ocupantes,
Com seu olhar, é, diziam
E perguntavam: Tranquilo?
A casa era o céu e os seus
Moradores, os tais anjos.
Eu tinha acabado de
Morrer; minha alma subira!
E nada, nada que eu
Pudesse estranhar lá era
Tão insólito: a minha
Paz abrangia tudo, sim!