Solo e Vivente.

Num século vive, outro abandona.

Sê quando há, infundas à beleza,

Arrastando-se no solo agravante.

A tristeza que perdoa a desilusão.

Emérito vazio da morte,

Inerme no veneno da solidão?

Sobre todo coração transparecido.

No conforto de alma empobrecida.

Na lida que passa pela mente?

Tanto, o dizes tu, solo e vivente'

Já não cabe de áspera a avareza.

Dera estar sobre teu ventre nu,

O aleito de mágoa ao mal"

Como todo amparo realizado!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/06/2016
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