Sou guardião
Sou filho das matas,
Guardião do futuro.
A boa sorte lançada...
Que clareia o escuro.
Sou de todas as tribos,
Um canídeo Guará...
Estou no ventre da vida,
Aprendendo a amar.
Guardo dentro do peito
O amor pelo sertão!
Às vezes fico sem jeito,
Quando bate a solidão.
Sou um simples sujeito
Cuidando sempre do lar!
Estou no ventre da vida,
aprendendo a sonhar.
Cultivo todos os dias
Aquilo que quero colher.
Passo dias contemplando
As várias cores do ipê.
Sou filho das matas,
Guardião do futuro.
A boa sorte lançada...
Que abençoa o escuro.
Estou sempre em bando,
Sou um vermelho Guará!
Guardando todo universo,
Aprendendo a amar.