Oi-se.

No remanso dos pássaros arteiros.

Pois toda senhoria, ula encantando,

Salpicando o chão, de folhagens.

Nina o ninho de asas abertas.

E lá embaixo as formigas trabalhando.

Mas oi-se o linho de suas peles,

Brotando gestos pela incompreensão.

Aguçando seus paladares mestiços.

A garoa, tocando vaidades.

Livres, toda espécie tem sacrifícios!"

Ó Pai, quem dera, vós, abençoa-los.

Se é bondade na criação azulada,

Na encenação, que cerra o seu saber.

Leve, eu, mais próximo, da misericórdia.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/05/2016
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