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Sarah_McLachlan/Angel.mid

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ALÍVIO DA ALMA


Noite de primavera. Noite com estrelas no céu.
Uma brisa suave acaricia meu corpo solitário.
As árvores, os narcisos e os miosótis repousam,
os pássaros dormem um sono tranqüilo e inocente.
Agora, só agora entendo o sentido da vida,
quando olho para a noite fria e silenciosa.
Naquelas flores orvalhadas e tímidas
vejo a vida passar em tons violeta e lilás.
Imagino-me criança pelos campos floridos
ou de pés descalços molhando-os nas ondas da praia.
Só agora eu percebo que vivi e não percebi.
Nesse instante dessa madrugada fria
sinto-me como um quadro inerte e pendente na parede.
Os espinhos que fizeram sangrar a minha carne
agora me fazem sentir dor, frio e solidão angustiante.
Minha alma apenas espera a liberdade
do corpo que viveu e nem sequer sentiu.
Estou em paz. Sinto-me maravilhosamente em paz.
E quando olho para a noite estrelada
apenas me imagino uma delas. junto a Deus.

* Esta poesia está no livro "Do outro lado" a ser lançado brevemente com poesias espirituais. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 12/07/2007
Reeditado em 15/03/2008
Código do texto: T562146
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