Submundo.

Na fala, que abre alguma indecisão-

No templo dos tolos e velhos fariseus,

Adornam-se as inércias promíscuas.

-Padecer no céu, soma gratidão.

Sangra-te corvo pelo submundo.

Chula prata, que abre no peito'

'Tua calma, encarece na alma.

Pois cá, o vento, beira-te inimigo!"

Carregado no selo do galião-

Sem as razões da morte soberba?'

Sob as alianças, o amor fere-te

O grão que suspira no chão negro;

Condenando-lhe, arbítrios do infinito

Abre a sepultura dum iníquo!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2016
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