Ordens Pares.

Manto que fere em ordens pares!"

O corpo vazio e sem a mente,

Na terra que aceita e aprisiona.

A alma dentro do seu abismo.

Cá, um mundo, dentre os prantos lançados,

Lá, um tempo, há ser encontrado.

Na saudade, que vem, nos poupar, injustamente.

Sobre a ilusão de nos encontrarmos.

Vai-te, como a sombra amiga,

Deixa-nos, teus ensinares dispostos.

Todavia, somos seus recomeços.

E de pura, encantas maldita,

Ó dor, que embora passageira?"

Balizando todo o seu ensinamento.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2016
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