Feição Severa.
Minha alma penumbra as madrugadas!
Como um cristal quebrado ao chão,
e sob o leito, solvendo o sangue,
vestindo minha solidão decadente.
Neste espaço o medo afronta,
Tarde, ou não, vida encarecida,
pois entre sinardes fostes entregue.
A sobrevivência da vida deportada.
Espero no caminho tua hombridade,
Aos flagelos da rosa laceando-me,
neste teu corpo repentinamente.
Senhor, ás vezes, não sei quem sou?
Então giro neste mundo das amizades,
Mas não encontro nenhum ombro cedente!
Senhor, fostes vós, minha feição severa,
entre um vazio, ao vento escasso...
Neste paço minha alma declama;
Tempo, receio, maldade, fidelidade?
Ah Senhor segue-me sobre a têmpora!"
Pois vós, mora, no meu livramento.