Cânticos dos Pássaros.

Dentro de um vazio silencioso,

É valho o penhor da oração,

No quieto espírito da saudade.

Escuto a morte de repente.

Lançada por trás da vida espiante,

Ajeitando os cânticos dos pássaros,

Face que clama, acalma a maldade.

Gazeante sob a sirene outrora.

Vida, na via, mão única, cruel!

Num quanto, o oitavo da alma?

Os ossos, no chão são ladeiras.

Se desprendia do meu corpo,

Vazias, entre a fé deliberante!"

Senhor, é tão bom viajar na esfera.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/03/2016
Código do texto: T5569130
Classificação de conteúdo: seguro