Angústia.

Exclamo-te por tua solidão,

Desmembre-se na aurora instigante,

Arrebatando estes teus pés aresteiros.

Reunindo frutos na vida esperançosa.

Angústia porquê, tu, nos fazes sofrer?

Se deténs o poder da alegria,

Abras teus versos neste teu coração.

Contradizendo-se às tantas realidades.

Cabe-te a função dos maldizeres,

Por sua própria sujeição desleal?

Rogando-nos de cima sua outrora.

Caias no mesmo abismo promíscuo,

Abrindo, as vezes de nossas verdades.

Indagando os meus rogos, ó sentinela!"

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/01/2016
Código do texto: T5499381
Classificação de conteúdo: seguro